Reino dos cristais e a formação dos planetas

Os cristais pertencem à 2^a dimensão, mas se manifestam na 3ª na forma dos cristais que vemos aqui. Na sua dimensão de origem, eles são SERES e não pedras. Os cristais são basicamente a sua forma de manifestação nesta dimensão que estamos.

Algumas consciências misturaram a essência dos cristais com outros DNAs formando verdadeiros seres que se parecem com pedras. Estes se manifestam na 2^a dimensão.

Toda vez que um planeta será formatado, há a participação dos cristais, porque formam uma espécie de grade de contenção. Os criadores de mundos vão até o reino dos cristais e conversam com eles, solicitam a adesão dos cristais, que fornecem essências para serem semeadas no planeta em formação.

Lá são submetidos a temperaturas muito altas, se dissolvem e se espalham revestindo o planeta inteiro com um plasma líquido de cristal.

Quando este trabalho é finalizado e o planeta revestido, os criadores colocam neles toda a informação daquele planeta, de todos os projetos que aquele planeta abrigará, seres, plantas etc. A informação fica registrada neles.

Todo o planeta para ter vida, precisa de uma grande diversidade, então os cristais se espalham e mudam conforme a essência de cada um. Os cristais originais são translúcidos, mas, por fora, são pretos como estrutura. Os demais vão adquirindo outras cores, formas, se multiplicam e formam uma rede cristalina que envolve todo o planeta.

No núcleo do planeta

Com a alta temperatura, eles se dissolvem e entram no planeta, porque o núcleo é como se fosse o coração – não é a mente, é o próprio coração. Eles penetram a terra e chegam até o núcleo. Precisam chegar lá para levar toda aquela informação que foi implantada. Nesta fase, o coração do planeta tem uma energia bruta, tem consciência, mas é uma consciência diferente.

Quando esses cristais chegam no núcleo, o coração ganha vida, transcende de uma dimensão para outra e instantaneamente amplia sua consciência, porque recebe toda a informação de como o planeta tem que ser; os seres, o tempo, ciclos, vegetação.

Depois que os criadores de mundo – que são como arquitetos – fazem isso, eles apenas observam o desenvolvimento do planeta. Já fizeram toda a criação mental dos projetos e não interferem mais, porque nesta fase, o planeta já se expandiu e se tornou consciente como uma verdadeira entidade.

No seu nascimento, cada planeta tem o seu próprio projeto e tudo já existe em uma dimensão mental, todos os animais, vegetais, o clima. A criação começa no campo mental como se fosse uma 1ª dimensão, evolui para uma 2ª dimensão, que é a forma e estrutura para se materializar e ser visível na 3ª dimensão.

Nesta fase, o planeta está em um estado quase líquido, com toda a lava e os cristais dissolvidos, formando uma crosta cristalina. Depois, vem as combinações químicas resfriando o planeta e surgindo os vegetais.

Reino dos vegetais

Os criadores também vão ao reino dos vegetais fazer uma solicitação para que determinadas essências possam ser transmigradas e se manifestem no planeta que está em desenvolvimento. É uma concessão que é feita tanto do reino dos cristais, quanto dos vegetais, que também possuem um reino próprio.

Os criadores vão até lá, conversam, explicam o projeto e várias essências são deslocadas para se manifestarem na 3ª dimensão e dar vida ao planeta. A essência dos vegetais é enviada e se desenvolverá a partir do projeto que já foi estabelecido para aquele planeta.

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Em toda dimensão existe vida. Nestes reinos, tanto dos cristais quanto dos vegetais, acreditamos que por estarem na 2ª dimensão são menos evoluídos, mas, na verdade, eles existem como seres conscientes, a única diferença é que possuem uma consciência coletiva muito forte. Isto já é um pressuposto para a manutenção da existência dos reinos. Eles se fortalecem como um coletivo e assim se mantém. O ser humano perdeu esta consciência.

Devido à atmosfera do planeta, já se sabe o tipo de seres que poderão habitá-lo. Então, vamos supor que seja a forma humanoide que está no projeto, o planeta já sabe que terá que doar uma parte do seu material para formar este corpo.

Na próxima fase, vem os aviários, também de outra dimensão, seguindo o mesmo processo que os demais; as mesmas negociações por parte dos criadores. Eles vêm com a essência primordial da fênix. Ela se projeta em uma forma etérica, se condensa e quando chega ao planeta se queima, surgindo deste processo a representação da vida nascendo a partir das cinzas.

São essas cinzas que formatarão os corpos dos seres vivos. É um ressurgir, por isso a palavra nascimento não é correta; nada nasce, tudo ressurge a partir de uma essência que já preexistia em uma instância e que agora se plasmou em uma nova dimensão para ter forma e estrutura, que é toda a vida no planeta.

Potencial já estabelecido

A consciência do planeta já sabe todas as potencialidades dos seres que habitarão o lugar e tudo o que eles poderão fazer a partir dos materiais existentes. Já se sabe que os habitantes poderão manipular as substâncias do planeta e fazer, por exemplo, casas de madeira, depois de material, em seguida de concreto, aço e, após, de cristal.

Tudo que se possa fazer com os minerais, vegetais e animais do planeta, já está previsto no projeto original. O limite dessa criação na estrutura é o cristal, porque o cristal é o início, e sendo o início também é o fim.

Hoje se usa o silício para a computação, sendo quase o ápice da evolução. O silício é cristal e possui toda a informação, desde a origem até o final. Então, tudo é um ciclo, se inicia no cristal e termina no cristal.

Planetas mais evoluídos que a Terra, possuem estruturas de cristal; as construções, os prédios, tudo, mas é um cristal mesclado com o vegetal. Eles se mesclam na 2ª dimensão, viram uma nova entidade e ganham forma e estrutura na 3ª.

É um trabalho cooperativo, nunca dissociativo, é sempre unindo forças e não se contrapondo ao próprio sistema, porque, originalmente, o sistema não é bom nem mal, é apenas um projeto, um experimento. Tudo aquilo que for desenvolvido, vai experienciar esta parte do projeto em determinados momentos.

Desta maneira, não existe nascimento, essas consciências simplesmente ressurgem, é como se elas atravessassem de uma dimensão para outra. Atualmente, estamos na dimensão da forma e estrutura e precisamos sutilizar a matéria para podermos acessar outras realidades mais sutis, mas ainda materiais.

Sutilizando a matéria

O que significa uma menor densificação? Imaginem o sangue muito grosso e quando vamos diluindo, fica mais líquido, mais fluido, fazendo com que as informações circulem de uma forma mais rápida. Então, vamos percebendo que o projeto busca, no final, fazer com que o processamento das informações seja mais rápido, mais claro e mais consistente. Porque no projeto inicial não existem dúvidas, eles têm a convicção, porque todo o projeto foi muito trabalhado a nível mental, que é uma outra dimensão, para poder ser estruturado o novo planeta.

Qual é o limite que precisamos romper? Como estamos em uma dimensão de forma e estrutura, é fácil observar que estamos limitados por arestas, mesmo que se construa um prédio redondo, circular, ou uma esfera, ela ainda terá estruturas de apoio de forma piramidal, como o domo. Temos que romper o limite dessas formas e estruturas para algo mais sutil, sendo a forma circular. Seriam casas e edifícios sem lados; forma circular é o infinito do lado.

Quando vamos diminuindo os lados, eventualmente chegaremos em uma forma circular, mas ela contém todos aqueles lados, representando o infinito daquela forma e estrutura, que não deixa de ser uma expressão da forma e estrutura primordial, que muitos acessaram como se fosse um ovo, que não é bem um ovo, mas a representação da condensação de energias em níveis diferentes.

Obviamente, como estamos presos em uma determinada dimensão, ela tem seus limites. Dentro desta dimensão, o que é permitido é que se recobra a consciência das regras e leis universais, como a teoria da relatividade, que não está errada, mas também não está certa. Ela apenas chegou no limite desta nossa dimensão e estabeleceu alguns entendimentos que não são verdadeiros; como, por exemplo, a afirmação de que nenhuma partícula possa viajar a uma velocidade acima da luz. Os táquions viajam em uma velocidade acima da velocidade da luz, isso já foi comprovado em experimentos.

Quando os cientistas resolveram fazer a experiência do emaranhamento, pegaram um átomo e o dividiram em 2, separaram em distâncias enormes, começaram a colocar informações em uma das moléculas e colocaram relógios atômicos para medirem qual seria o tempo de reação para que a outra parte se alterasse. Quando foram verificar, o relógio mostrava zero, ou seja, era instantâneo, não tendo como detectar aquilo de forma material, porque era além da luz.

Campo unificado

Mas, novamente, isso só comprova a existência da unidade. Quando você está na dimensão da unidade, os pensamentos são compartilhados instantaneamente entre os seres desta dimensão. Isso resulta em uma sincronicidade automática; há uma cadeia de eventos que se desdobram de forma instantânea.

Neste ponto, entram todas aquelas questões das mensagens que falam que não existe certo ou errado, bem e mal. Você não pode ter julgamento sobre as coisas, porque se analisar bem, se estamos aqui em decorrência de um projeto, você julgaria este projeto? Não que ele seja algo maior, é simplesmente a razão da existência hoje e aquilo que deu origem nunca perderá sua essência, apenas assumirá formas diferentes.

Como um pensamento único e uniforme, ele se expressa de várias formas e, na materialidade, vemos isso como uma diversidade, mas toda esta diversidade tem um link com essa unidade. Isso não significa que a existência individual não exista, porque a razão de ser da criação é a diversidade.

Por isso, hoje se fala muito que aqui na Terra precisamos atingir uma consciência crítica para promover a elevação para uma outra dimensão, o que não deixa de ser um paradoxo, mas, na verdade, é porque somos limitados pelos sentidos. Tudo o que vemos e percebemos é processado na mente e a mente tem a função de buscar coisas semelhantes.

Ela sempre busca a unidade para interpretar algo diferente, mas se formos mais fundo, observaremos que a nossa percepção nunca absorve a totalidade daquilo que foi observado, porque isso demandaria um tempo muito grande de processamento.

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Quando você vê uma parte da informação, o seu cérebro já preenche o resto. Esta é uma forma de você ter um processamento mais rápido, o que muitas vezes pode levar a uma compreensão errônea daquilo que está sendo observado, mas é uma função do cérebro em não perder tempo para tentar analisar todos os ângulos, todas as nuances.

Então, a gente percebe uma parte daquilo que é observado, o cérebro preenche a grande parte que não percebemos e instantaneamente conseguimos ver as coisas: aquilo é uma pessoa, um carro, um prédio.

Ver além

Quando você vê a janela de um prédio, se fechar os olhos, consegue visualizar todo o prédio. Essa totalidade é preenchida pelo cérebro para poupar tempo de processamento.

Mas, o importante disso é você começar a trabalhar independente da sua mente, como se faz isso? É quando se consegue perceber a própria ESSÊNCIA da coisa; aquilo que você está observando possui uma consciência, que na verdade é a sua essência. Quando você consegue atingir a essência, já não precisa da forma, ela se torna obsoleta, então, você não precisa do cérebro. Neste ponto, você está observando tudo com a sua consciência.

O problema é que temos que nos desligar do cérebro, apesar de ser um programa muito sofisticado, importante, possui seus limites. As pessoas sensitivas, não estamos falando de médiuns, e sim de pessoas sensitivas que têm o campo emocional muito aberto, já fazem isso. Elas chegam em um local que nunca foram e conseguem sentir se aquele local tem uma energia agradável, uma harmonia; essa capacidade sensitiva é um aspecto também da 5^a dimensão.

Quando se fala em sutilizar os corpos, na verdade o que se está querendo dizer é que para você evoluir de uma dimensão para outra, precisa se tornar o mais transparente possível, porque, em outras dimensões, você consegue olhar os seres por dentro e só de sentir a batida do coração já percebe se é benevolente ou não.

Esse é um problema que não pode ser resolvido pela tecnologia, realmente é uma busca pela abertura deste canal de sensibilidade – que não deixa de ser uma percepção –, mas quanto mais você trabalha essa ferramenta, mais abstrai a forma/estrutura e começa a perceber a energia em forma de consciência e todas as informações que estão ali.

Na prática, significa que você não precisa olhar a pessoa no rosto para ver o que ela realmente está querendo dizer, é o que muitos entendem ou nominam como telepatia, mas não é isso, porque não é uma invasão, é apenas uma compreensão; você começa a compreender que existem outras formas de vida, outras dimensões de existência que não necessariamente formam estruturas materiais.

O final deste processo é compreender que no próprio vácuo existe uma consciência. Então, na vacuidade da meditação, você percebe as consciências que já não importam a forma, só a manifestação. É como o vento, você não vê, mas sente e pode dizer se está frio ou quente.

Então, não existe o nascimento, só existe o ressurgimento e uma forma diferente da forma original, uma forma que sai da unidade e experiencia a individualidade. O grande teste é que este indivíduo consiga entender que tudo deriva de uma mesma fonte, apenas as expressões de manifestações são diferentes.

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