Reconexão com nossa hierarquia interna e Eu superior

Reconexão com sua hierarquia interna e seu Eu superior

Semear é o meu trabalho, recolher é o trabalho da Fonte.

Prover os meios para o crescimento das sementes é o meu trabalho, absorver toda e qualquer experiência é o trabalho da Fonte.

Ao contrário do que se pensa, a energia da Fonte permeia todo o universo. Neste universo de manifestação, seres seguem uma programação vibratória, polarizada, 1 e 0.

A expansão da consciência permite ao ser suplantar este programa, sobrescrevê-lo e não mais atuar na dualidade, mas sair do programa binário e começar a operar no programa de infinitas possibilidades.

O problema é que a própria criação na materialidade se tornou a única realidade possível, e a sustentação da vida se confundiu com a própria sustentação da materialidade. É deixar o externo guiar o mundo interno, é transformar o externo em algo maior do que a própria semente, que é a razão da existência; a fagulha da consciência do Criador.

Esta fagulha é ofuscada pelo mundo material, por isso não existe karma, é apenas o ser que muda o seu foco para algo externo e material, que, ao fim, acaba por prendê-lo no estado da matéria. Quando se tira uma vida, o ser absorve o campo magnético daquela pessoa que foi subjugada e isso o prende mais e mais a esta suposta realidade. Não é uma justiça divina, é apenas uma consequência das ações realizadas.

A não ser que este acontecimento esteja dentro da programação da pessoa, a interrupção de uma vida traz para aquele que a interrompeu, a absorção de todo campo magnético do ser eliminado e isso o faz ficar cada vez mais preso neste plano, nesta instância e dimensão.

Semeadores de vida

Por que dizem que me tornei o responsável por este quadrante? Simplesmente porque eu recebi a tarefa de semear este universo, assim como outros chamados Kristus – semeadores de vida – nós semeamos o jardim, mas é a Fonte que se realiza apreciando este jardim.

Neste processo, outros seres se apoderaram de tecnologia e se colocaram no lugar da Fonte, ávidos para realizarem a colheita. Mas aqueles que abandonam a dualidade, que conseguem expandir a consciência além desta realidade, conseguem também sobrescrever este percalço de serem inadvertidamente recolhidos por estes seres.

Porque agora eles conseguem ver além desta realidade e deste sistema, e recobram a consciência de que o reino da criação está acima dos demais reinos que foram se estruturando e ocupando este espaço.

O que eles fazem é trabalhar com a manipulação e o controle. Já o reino da criação, não trabalha com o controle e nem com a manipulação, ao contrário, ele não restringe nenhuma possibilidade. Ele apresenta para o ser um infinito espectro de realizações possíveis, mas é o próprio ser que faz as escolhas, sendo que não existe escolha inconsciente.

Escolhas inconscientes são absorvidas por estas outras estruturas; é quando o ser se perde nas narrativas, é quando o ser constrói dentro do seu universo interno crenças. Quando faz isso, limita a sua própria expansão.

Vocês perguntam: como isso é permitido? A questão não é permissão, a questão é ressonância. Aquilo com o que você ressoa, torna a sua realidade.

Para onde irão os seres ao saírem deste planeta? Serão atraídos para esferas ressonantes, cujo magnetismo os atrai. Alguns irão para realidades aonde se lida com as guerras, os conflitos; outros serão atraídos para espaços de escassez, porque vibram na escassez; outros serão atraídos para espaços de dor, porque vivem no sofrimento e na dor. É o próprio ser que define para onde vai, e a maioria continua operando na dualidade, no 1 e no 0.

A divisão

Eles não conseguem visualizar além deste programa – que era um programa inicial de dualidade – porque para se manifestar neste universo, o ser foi dividido. Nesta divisão inicial, parte da sua consciência ficou no reino da criação e a outra parte desceu – ou se projetou – para este universo. Entretanto, agora ele se vê como único, e não se reconectou com a parte que permanece no reino da criação.

Ele substituiu esta outra parte, que provoca um estado de carência, de solidão, e se conectou com a matéria. Enquanto ele estiver conectado com a matéria, esta será a sua realidade. Ele precisa compreender que é uma centelha, que vibra em um campo dual e suplantar este programa, permitindo a si mesmo experienciar infinitas possibilidades.

Neste processo, a parte que ficou no reino da criação, que é chamada de eu superior, é o responsável por trazer essas informações. Mas veja, todas as informações já estão gravadas internamente no próprio ser, que se projetou para este universo. Ele só precisa recordar.

Ele tem que tirar o foco da materialidade e ver além desta realidade. Ele precisa recobrar este estado pleno de consciência de que ele faz parte de tudo, sem ser este todo. Como exemplo, ele não pode crer que alguém virá resgatá-lo e se fixar nesta crença, pois, ao fazer isso, ele está se conectando com esses seres que buscam o controle deste universo, que querem utilizar esta energia criadora que todo ser possui.

Então, não é importante criar algo na matéria? Sim, os seres estão aqui para isso; para construir, para fazer e experimentar, mas, ao mesmo tempo, não se apegar ao que for construído e ao que foi realizado. Mas, desde o início, o ser vai se apegando a tudo a sua volta: aos pais, à família, aos amigos, ao status social, ao dinheiro, às realizações.

Ele não vê isso como uma ponte, como uma parte da experiência, mas acredita que isso é a experiência. Se isso fosse a própria experiência, seria interessante continuar reencarnando. Entretanto, a sua parte que ficou e permanece no reino da criação, está sempre emitindo ondas de energia que chegam até o ser para despertá-lo, para tirá-lo deste transe.

Como as flores semeadas no jardim, que eventualmente morrerão e o que sobra é apenas a sua essência, ela pode compartilhar o seu néctar com as abelhas, sem se apegar a este processo, apenas buscando compreender esta experiência.

Qual o sentido da criação? Expandir este campo de energia vibratório para outros universos, experienciando outras realidades. Assim que a Fonte absorve essas experiências, ela está pronta para uma expansão maior. As experiências que podem ser vividas são infinitas, não há limitação; as limitações são criações dos próprios seres.

E sim, o ser pode fazer o que bem entender nesta realidade. Desde que faça com consciência, não haverá julgamento, mas aquilo que realiza inconsciente trará consequências à inconsciência de outros seres. Não há vítimas neste processo, apenas escolhas.

Como semeadores do universo, nós observamos o desenvolvimento de todas as centelhas aqui semeadas, pois o desenvolvimento neste plano reverbera para o outro uma parte desta expansão da consciência. É uma cadeia sobreposta de corpos e todos se beneficiam de uma expansão consciente. Mas quando não há esta expansão consciente, os corpos estão desconectados e cada qual procura passar pela experiência, de uma forma ou de outra, conectados à sua própria realidade dimensional.

Hierarquia interna

Quando isso acontece, o ser que está na ponta do processo, sofre as interferências energéticas. Ele sofre de uma dissonância cognitiva, uma confusão mental que é provocada pela desconexão com os outros corpos ou os outros eus, que é a sua própria hierarquia.

Sim, existe uma hierarquia, mas ela é só sua, ela é uma projeção interna do seu eu na Terra até a sua outra parte que ficou no reino da criação. Esta é sua hierarquia, é somente para ela que você deve levar o seu foco. É você experienciando outras dimensões, tudo ao mesmo tempo, no mesmo espaço. Quando você se reconecta com a sua hierarquia particular e individual, a evolução dá um salto, pois essas informações são intercambiáveis e todos se beneficiam deste processo.

Não existe hierarquia externa; externamente existem seres iguais a você, apenas mais conscientes, trabalhando para que o jardim floresça. Mas sim, nós compartilhamos todas as experiências, nós nos manifestamos como uma projeção de luz, mas não existe aquilo que vocês denominam de seres de luz, porque no nível que estamos, todos são seres de luz, seres elétricos, sem um corpo físico. Então, essa é a aparência que expressamos.

Mas vocês, quando expandem a consciência, começam a conseguir realizar a leitura desta luz. Ela vibra em um campo harmônico, ao contrário de seres ditos negativos, que vibram em uma frequência dissonante. É uma frequência que perturba o campo, mas se o ser não expande sua consciência e não consegue fazer esta leitura, acredita que esses seres fazem parte da sua realidade, da sua evolução. E sim, é para lá que eles vão.

Eu sou o Kristus deste universo, mas, como eu, existem outros. Nós somos um coletivo, e, sim, trabalhamos para a Fonte. Parte deste conhecimento é compartilhado porque foi autorizado e permitido pelo seu próprio eu, que permanece no reino da criação. É ele que permite que nos conectemos com a sua hierarquia individual.

Muitos nos cobram porque permitimos tantas atrocidades, tantos acontecimentos negativos, mas, na verdade, quem permite são vocês. Nós somos assim como vocês são, ou como vocês deverão ser: observadores. Porque uma interferência direta atrapalharia o próprio processo evolutivo de cada um. Mas, do outro lado, existem seres que não se importam com isso, apenas veem neste planeta uma oportunidade de exercerem seu estado de poder, manipulação e controle.

Eles têm as suas agendas e agem desprovidos de qualquer consciência. Não é que não saibam o que estão fazendo, mas para eles os fins justificam os meios. Eles precisam de energia e farão qualquer coisa para obtê-la; no entanto, todos os estados, acontecimentos, todas as negatividades deste planeta são permitidas por vocês mesmos, não é algo externo.

Vocês falarão: nós estamos sendo manipulados por outros seres que não estão aqui, estão fora deste planeta. Mas como isso aconteceu? Foram vocês que abriram os portais e permitiram que esses seres entrassem. Pensem bem, aqueles seres que estão encarnados e têm o seu foco na materialidade, e isso é tudo para eles, o que os impedem de fazerem acordos com seres que lhes prometem mais poder, mais controle, mais tecnologia?

Do outro lado, nós nunca lhe traremos qualquer tipo de tecnologia, a consciência desperta não necessita de tecnologia, ela consegue lidar com a matéria de forma energética. É quando o ser cria a própria realidade, mas não se prende a ela.

Neste ponto, muitos que estão trilhando este caminho acreditam que necessitam ser terapeutas, não que isso seja errado, mas vocês querem saber como podem ajudar os outros? É fazer o que nós fazemos, é levando aos outros ensinamentos que possibilitem que andem com as próprias pernas. Fazendo isso, se tornam mais conscientes, se reconectam com a sua hierarquia individual e passam a operar em uma frequência diferente, uma frequência mais sutil.

O ser evoluído não renega a matéria, como vocês dizem, um ser evoluído não rasga dinheiro. Ele simplesmente faz um uso melhor para ele, pois o vê como uma energia de troca e não como uma posse. Toda posse é um sistema de prisão; o objeto é aprisionado pelo possuidor, e o aprisiona.

Vocês veem isso a todo momento, seres que desencarnam e não conseguem sair das suas casas. Eles colocaram tanta energia na materialidade que, agora, esta energia os prende magneticamente a estes objetos.

** Estamos preparando um material para apoiar cada um de vocês na jornada de reconexão com sua hierarquia interior e seu Eu superior. Para aqueles que escolherem embarcar neste processo, ofereceremos ferramentas práticas para facilitar essa transformação.

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