Esta mensagem é a segunda parte da mensagem que foi recebida de seres que se autodenominam Grupo dos Sete. Se você não leu ainda a primeira parte, leia aqui!.
Imagine um quarto escuro, sem nenhuma luz, a primeira vez que você adentrar, terá medo, pois desconhece o que há lá dentro. Mas você entra, tateia as paredes e vê que não há nada lá dentro além da escuridão pela falta da luz externa. Você sai de lá e diz: “não há nada aqui para ter medo”, mas nunca houve, era a sua mente que estava criando esta barreira e dizendo para você “não vá, não entre, não explore, não conheça, fique assim mesmo”. Essa é a mensagem que o medo passa, deixar as pessoas no mesmo estado que estão, sem questionar, sem se aventurar, sem buscar a verdade.
Se a verdade liberta, a verdade é a luz. Se te derem uma lanterna antes de você entrar neste quarto escuro, você entrará sem pensar 2 vezes, mas se eu disser que esta luz está em você? Ela não é a coragem, ela é um estado de amor e conhecimento. Assim, os medos são barreiras que estão aí para serem dissolvidas e a maioria delas foi criada por vocês mesmos no decorrer da existência, impulsionadas por traumas incompreendidos pelo consciente e absorvido pelo inconsciente.
É o mesmo paradoxo do dia e da noite, se te colocarmos em frente a uma floresta de noite e pedíssemos que você adentrasse, provavelmente você hesitaria. Mas então, nós lhe falaríamos “espere, não entre, espere o dia amanhecer”. Com o sol a pino nós lhe diríamos “entre”. O que você faria? Sem pensar, você entraria. Agora você vê o que está a sua frente. Esse é o segredo do medo, o desconhecido gera medo. Então, primeiramente, nunca tenha medo do desconhecido.
Existem aqueles medos gerados pelos traumas e o segredo é nunca alimentar estes traumas, você terá que entendê-los. Quando pequena, aquela criança foi trancada num armário escuro como uma forma de castigo e a partir de então desenvolveu trauma e medo. Veja que foi ela que criou este trauma, porque não sabia o motivo de ser presa neste armário. Ela tem que buscar este motivo. Foi um castigo que a sua mãe ou seu pai lhe deu por uma arte feita? Foi uma brincadeira de mal gosto de um irmão mais velho? Quando ela analisar o que provocou esta situação e ver que aquilo foi algo externo, dissolve este medo.
Nós sabemos que não é fácil, é preciso ir fundo, buscar a raiz. Também não estamos dizendo que se você tem medo de águas profundas, pegue um barco, vá para o meio do oceano e mergulhe o mais fundo que puder. Isso só provocaria um trauma maior. Você tem que procurar entender que por mais fundo que seja o oceano, uma hora você chega ao chão. Entretanto, não há necessidade que faça isso fisicamente, você pode construir uma prática mental de se ver mergulhando em uma piscina e tocando o fundo. Toda vez que você repetir esse exercício, faça a piscina ficar cada vez mais funda, até uma hora que você vai compreender que não importa a profundidade, porque a situação é sempre a mesma, seja 10, 15, 20 ou 100 metros, é só água.
Trabalhando o medo de forma mental
Então, posso trabalhar com o medo apenas de forma mental? Sim. Veja que a maioria dos medos foi criado através de um processo mental de interiorização de uma situação incompreendida, então, você pode trabalhar de forma mental revertendo este processo, reprogramando a sua consciência para que não veja aquilo mais como uma barreira. Esses processos devem ser feitos com aqueles medos que, no fundo, são limitações a sua expansão da consciência. Na verdade, não precisa trabalhar com todos os medos, já que em última análise eles não existem. Alguns medos são empecilhos, como o medo de dirigir que te impede de se locomover. Veja como ele é limitante.
No entanto, nem todos geram limitações, como o medo do escuro total. O medo do escuro total não te impede de fazer 99% das coisas que você precisa. Mesmo à noite você pode ter o auxílio de luzes, velas, qualquer iluminação e não precisa dormir em um ambiente 100% escuro. São situações que você pode contornar, mas existem medos que precisam ser trabalhados. Por exemplo, a pessoa que tem medo de relacionamentos ou de conversar com outras pessoas, por parecer ridícula ou falar algo que não devia, ou por medo de parecer mais superficial do que realmente é. Esses medos precisam ser trabalhados. Muitos deles estão atrelados à autoimagem, à falta de confiança em si mesmo.
Como dissemos antes, isso também é um processo mental de interiorização dessas situações constrangedoras. Faça um exercício mental, imagine-se em uma sala, reunido com várias pessoas e você é convidado a falar sobre um assunto que domina. Faça isso várias e várias vezes. Mas haverá um momento em que você precisará se expor, porque assim como você trouxe este medo externo para dentro de você, você deve expulsá-lo. Procure um lugar no seu trabalho, na reunião da empresa, um centro que você frequenta, uma igreja, um grupo de amigos, levante-se e diga que você vai falar algo. Certifique-se de saber o que você vai falar, isso lhe dará mais confiança. Então, fale sobre aquilo que você sabe, não se importe sobre o que dirão. Isso é apenas um exercício.
Quando você fizer isso e perceber que as reações não foram tão ruins quanto esperava, verá que você aguardava aquelas reações. Era o seu próprio inconsciente trabalhando para te sabotar. Então, você frustrou seu inconsciente e ele agora não dá mais importância a isso. Cada vez mais, você pode aumentando essas experiências até que em determinado ponto se torne um hábito, deixe de ser um medo e quem sabe vire uma virtude e podendo até se tornar um grande orador, um grande comunicador, sem arrogância, sem prepotência.
O que alimenta o medo
O mais importante é tentar descobrir o que alimenta este medo em você. Geralmente é a insegurança. Tirando a questão dos traumas, o medo tem a ver com a autoestima. Como algo externo, ele tem uma força de empuxo, como se fosse uma gravidade vinda sobre você e sufocando. Quando você sabe que isso é algo externo, você coloca na sua mente que nada externo pode lhe afetar, pois sua vontade vem do seu interior. Agindo assim, você anula essa resistência, não atacando-a, mas exercendo a mesma força gravitacional para fora, criando um campo de proteção a sua volta, estabelecendo que dentro deste campo nada lhe afetará. Quanto mais você fizer esse exercício, maior o seu campo ficará e menores serão as resistências. Tudo tem a ver com a resistência.
Por que nós falamos que o único problema de vocês é o medo? Muitos dirão que têm o grande problema de procrastinar. A procrastinação deriva do medo. Você deixa de fazer algo em determinado momento com medo de errar, então, procrastina. Mas o que tem que ser feito, tem que ser feito e ninguém fará por você. Nunca espere que alguém venha fazer algo por você quando é a sua vida que está em jogo.
Muitos se acomodam em algum nível de consciência, estabelecido pelos dogmas e padrões religiosos porque têm medo de descobrir que vários daqueles ensinamentos são falsos, mas como sua vida está construída em cima desses ensinamentos, e há algo de divino neles que foi colocado na sua mente que assim o é, você reluta em buscar novos caminhos. É o medo que faz isso. É o medo de descobrir que não existe um ser na Terra que fale em nome de Deus. É o medo de descobrir que a sua comunidade está seguindo um dogma falso, ultrapassado, esclerosado.
A grande liberdade reside no questionamento. Quando você deixa de questionar, deixa de agir e evoluir. Então, o medo começa a dirigir a sua vida. Você chama tudo aquilo que não compreende de pecado, “não farei isso porque é pecado ou porque é proibido”. Quem lhe disse? Foi alguém igual a você, que exerce o poder sobre você através destes dogmas falsos. Muitos agem e acham que estão agindo de forma certa, seguindo esses preceitos religiosos, mas na verdade estão agindo pelo medo. Medo de contrariar o grupo social a que pertencem, medo de provocarem a ira de Deus sobre seus ombros.
Falta-lhes a percepção de que o propósito da criação foi gerar a diversidade e o propósito do criado é compreender essa diversidade como parte da totalidade. Ninguém é igual a ninguém, ninguém está no mesmo nível. Mas quando vocês veem isso, imaginam que estarão andando a esmo e não é assim. Cada experiência revela um novo grau de consciência. Alguns dirão, há a questão do meio que influencia nossas ações, mas quando a pessoa é realizada não se importa com o meio. Ela faz o meio. O meio é só um estado de impermanência na matéria e ela transcende este aspecto trivial da materialidade e usa isso e todos os conhecimentos como ferramentas para sempre estar um passo a frente dos demais, na busca da sabedoria desprovida de medos, dogmas e crenças limitantes.
Quantas vezes vocês já ouviram alguém dizer “ah, não lerei aquele livro, me disseram que ele não tem os ensinamentos corretos”, ou “não assistirei aquele filme porque traz uma mensagem ruim”. Vocês estão exercendo o julgamento sem conhecimento da realidade perceptível através da fenomenologia. É preciso experienciar para adquirir o conhecimento de forma prática e incorporar em seu campo. E sim, para os mais evoluídos, há a condição de aprender com os erros dos outros, sem precisar passar por aquelas situações.
Então, você pode entoar um mantra que facilita trabalhar com essas questões. Não vamos entrar em todos os aspectos e detalhes dos medos, fobias e traumas, mas isso serve para tudo. Você deve dizer para si mesmo:
Se tenho medo, não sou eu.
Se tenho medo, é porque desconheço e conhecerei para dissolver o medo em mim.
Se tenho medo, não sou eu.
Se desconheço e tenho medo, conhecerei para superar esse estado de consciência impeditivo da minha evolução.
Serei forte neste propósito, serei firme nesta resolução, pois se tenho medo, não sou eu.
O que é o grupo dos sete? O grupo dos sete, são sete consciências operando na mesma frequência vibracional, num estado de comunicação telepática. Não somos um, mas ao mesmo tempo não somos sete. Não somos o mesmo, mas ao mesmo tempo não somos diferentes. Estabelecemos entre nós uma corrente e um campo magnético de comunicação e vibração.
Namaskaram
Parte 1 desta mensagem aqui!
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