Esta mensagem foi recebida de seres que se autodenominam Grupo dos Sete.
Quais são nossas limitações? Vocês só têm uma, o medo.
Então, temos que enfrentar o medo? De certa forma sim, mas não é uma luta, é antes compreender as situações que geram este medo e descobrir a raiz deste sentimento.
Uso da minha coragem para combater o medo? Não. Não é questão de coragem, pois a coragem pode ser um ato de imprudência.
Como a gente ataca o medo? Não se ataca o medo, ele não foi feito para ser atacado. Pela lei da ação e reação ele se fortalece quando atacado e reverbera em uma frequência maior a cada ataque. Vocês têm atacado o medo de forma inconsciente e ele se mostra cada vez mais presente.
Então, o que faço? O oposto do medo é o amor, mas não esse que vocês exercem, é o amor consciente que deriva da ação da busca do conhecimento, o que lhes dá ferramentas para desintegrar o medo. Com ferramentas adequadas, e nas situações exigidas, o medo é dissolvido porque você compreende o que está por trás dele.
O que está por trás do medo? A finitude, a escassez.
Como assim? O medo é o grande motor da sociedade, quando se teme a finitude do corpo, ou seja, a morte, vive-se num estado de medo, pois tudo aquilo que for retirado de vocês gerará uma escassez e esta escassez tirará a segurança de vocês. Vocês não conseguem lidar com essa situação, porque o sentimento de escassez provoca ainda uma reação maior, contrária a esta escassez. Então, vocês tirarão de algum lugar, ou da natureza ou de outras pessoas, gerando mais medo, porque assim como tiram, vocês também perdem.
O que eu faço quando estiver em uma situação de medo? Não reaja de imediato. Essa reação é uma parte do seu emocional que lhe dá o impulso para reagir, mas também não fique passivo, ad aeternum, procure conhecer a origem deste medo.
Todo medo tem uma origem? Sim, o medo da perda, da escassez, da morte.
Como devemos encarar o medo? Como algo efêmero, passageiro, como uma lição que deve ser aprendida. Se aquilo está gerando um desconforto é porque você não aprendeu ainda a lição sobre aquilo. O desconhecido gera medo, mas quando você passa a conhecê-lo, ele se desfaz, quando se revela e mostra-se como mera criação da sua mente.
Então, como fazemos? É necessário procurar manter um estado mental de equilíbrio e elevação. Tudo influencia, tudo externo a sua volta provoca reações conscientes e inconscientes. Obviamente que vocês não permanecem no estado da consciência por muito tempo, mesmo acordado, no estado de vigília, vocês caem no inconsciente, no piloto automático, nas reações programadas.
Temos que mexer com os programas? Sim. Quando você identificar uma situação que lhe provoca medo, saiba que é um programa rodando no seu inconsciente que está te levando a sentir isso. Então, você pode buscar uma forma de reprogramar-se.
Há uma técnica, um meio prático? Sim, há uma meio simples, você para diante da situação e diz para si mesmo: Por que estou com medo? Por que isso gera em mim medo? Vou entender isso, irei fundo, observarei, se não for dessa vez, na próxima buscarei o entendimento completo desta situação.
Não há necessidade de resolver tudo de uma vez só. Haverá momentos em que você precisará recuar, porque o combate ao medo gera um gasto muito alto de energia e vocês precisam estar energeticamente carregados de forma positiva e equilibrada.
Haverá situações que deverão ser contornadas, porque você não está preparado para descobrir o que está por trás daquela sensação de medo e desconforto. Mas veja, contornar uma vez pode ser uma sabedoria, mas contornar sempre, é girar no mesmo ponto eternamente. Não use como subterfúgio, use apenas como uma defesa. Se você não se sente capacitado para enfrentar o medo naquela situação, contorne a situação, não entre no conflito.
Observe que o conflito é sempre externo, é sempre uma reação a algo que lhe atinge. Mas quando você sabe que isso é apenas uma reação externa, ela deixa de atingi-lo e você não reage, mas, ao contrário, age conscientemente para desmascarar aquele medo embutido numa situação que, na maioria das vezes, é simples.
Existem os medos maiores, não existem? Sim, existem as fobias, há casos e casos, mas devem compreender que vocês têm uma grande tarefa que é lidar com o medo. Ninguém veio aqui para lidar com a alegria, vocês vieram experimentar estados de alegria. Entretanto, ninguém cresce no estado de alegria eterno, só vive. Seria bom, mas sem propósito.
Então, há o medo natural de coisas que vocês não conhecem, há o medo que vocês mesmos criam por traumas que tiveram, há os medos maiores que vocês alimentam todos os dias e viram barreiras quase intransponíveis. Há medos preexistentes de vidas passadas, ou simulações experienciadas. Existem várias gradações, mas no fundo o processo é o mesmo, é uma máscara que deve ser dissolvida.
Há medos que nunca passarão? Sim. Há medos que não poderão ser resolvidos nesta encarnação, ou nessa existência devido à profundidade e o enraizamento deste sentimento ou dessa situação.
Como devemos, então, começar a trabalhar com o medo? Vocês devem começar de frente para trás. Primeiro vocês têm que identificar os medos que vocês mesmos foram criando durante esta existência. Esses são os mais fáceis de serem removidos. Como exemplo, uma criança de 12 anos sendo trancada num armário escuro e, a partir deste trauma, desenvolveu o medo da escuridão. Aos 30 anos ela se separou depois de estar casada por um bom tempo e criou o medo da solidão. Aos 40 anos viu sua mãe morrer de câncer, e este trauma gerou o medo da doença e da morte.
Então, ela começa trabalhando com este último medo e vai regredindo, assim fica mais fácil, pois cada camada trabalhada fortalece a próxima e assim sucessivamente. Não vamos entrar em detalhes para cada caso, levaria muito tempo. Vocês têm que ter a noção de que o medo é o maior freio da evolução da consciência, mas também quando alguém lhe disser “pule naquele poço”, “pule daquele penhasco”, você não fará isso, você não pode confundir ausência de medo com estupidez.
Por que vocês estão falando do medo? Porque este é o único obstáculo que vocês têm que superar, já perceberam? Tudo que limita as ações de vocês é o medo. Medo de não ser reconhecido, medo de não ser compreendido, medo de ser abandonado, medo de ser superado, medo de envelhecer, medo de perder as pessoas, medo de perder as coisas, medo de ficar sem emprego, de ficar doente, medo de passar fome, de passar frio. A lista é infindável.
Uma técnica é trabalhar não com o medo em si, mas com a consequência da realização da ação proposta, ou seja, quando você coloca uma ação em movimento e se pergunta se isso beneficiará alguém, procure atingir esse objetivo primeiro e depois pense que aquilo poderia ter dado errado, ou seja, elimine o medo desta equação focando logo no objetivo.
Vamos colocar da seguinte forma: num primeiro momento, podemos dizer que o medo existe, mas ele é uma criação da sua mente que pode ficar alocado no seu inconsciente ou ser projetado para o exterior e se personificar em algo ou em alguém. É como se esse pensamento ganhasse vida própria, mas numa análise mais profunda, nós podemos dizer, para este nível de consciência, que o medo não existe. Ele é só um fator incapacitante e temporário que deve ser dissolvido pela compreensão da situação e pelo momento vivido.
Como já dissemos, viver situações de perigo e risco para a própria vida não é a ausência do medo, existem limites para as ações, desde limites físicos, mentais e psicológicos. Mas lembre-se que nada é exigido além da sua capacidade, portanto, aquelas construções mentais que você alimenta e que geram uma situação de angústia e medo podem ser facilmente reprogramadas.
Continua… (por se tratar de uma mensagem relativamente longa, decidimos dividi-la em duas partes. Não deixe de ler a segunda parte para concluir o raciocínio e a compreensão sobre o tema tratado.)
Namaskaram
Parte 2 desta mensagem aqui!
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