Quando dizem que todo o conhecimento está dentro de nós, não é uma metáfora, uma simbologia. De fato, todo o conhecimento para nossa evolução e ascensão está armazenado em nosso interior. Em cada célula encontramos os registros de todo nosso passado e a inteligência que a faz executar suas funções, a dos órgãos e de todos os nossos sistemas. Da mesma forma, todo o conhecimento sobre o planeta, sua evolução e a regência de todos os reinos se encontra na própria Terra, em cada animal, planta e mineral.
Antigamente, através da conexão com a natureza, os homens tinham livre acesso a todo este conhecimento armazenado, o que possibilitava o seu desenvolvimento e ascensão para níveis superiores de consciência.
As pessoas eram ligadas à natureza e esta relação era mais intuitiva, natural e orgânica. Existia o paganismo, a crença de que, por exemplo, o Sol era uma divindade, a chuva, relâmpagos eram deuses. Eles olhavam os planetas, estrelas e entendiam as movimentações astrológicas, energéticas e toda influência que exercem sobre nós. Eles tinham acesso aos elementais da natureza, às informações armazenadas nos cristais da Terra e a toda sabedoria a respeito das leis universais que nos regem. Conhecendo essas leis, e por meio delas, conseguiam realizar todo o processo evolutivo.
Entretanto, a humanidade foi se afastando da natureza, perdendo a conexão com ela e já não era mais capaz de extrair o conhecimento necessário para sua evolução. As comunidades passaram a se organizar em cidades, países, criando fronteiras, línguas e culturas diferentes.
No intuito de tentar reverter toda a separação e levar a humanidade a se unir novamente, a hierarquia da Terra, composta por seres que zelam pelo cumprimento do propósito evolutivo do planeta e encarregada de instruir a humanidade em seu processo de ascensão, fragmentou o grande bloco de conhecimento existente e o armazenou em lâminas de cristais orgânicos. Estas lâminas de cristal foram implantadas dentro do nosso corpo, em nosso cérebro e cada cristal está atrelado a uma matriz de informação, ou seja, a um controle.
Estes cristais orgânicos são como finas folhas de cristais e todas elas possuem um duto perpassado por uma espécie de tubo que as conecta, como em um colar de contas, onde as contas são as folhas de cristal e a linha seria o tubo que conecta uma a outra.
A partir deste momento, quando as crianças nasciam, recebiam este implante no cérebro para que tivessem disponível em seu interior todo o conhecimento necessário para a sua evolução no planeta. Mas este conhecimento deveria ser acessado ao longo da vida.
Paralelamente a isto, este mesmo bloco de conhecimento foi dividido e inserido nas 5 grandes linhas religiosas do planeta. Ou seja, cada linha religiosa, sendo elas o cristianismo, taoismo, hinduísmo, judaísmo e islamismo, recebeu uma parte do conhecimento.
A única forma de evoluirmos neste planeta é acessando as informações contidas nestes cristais.
Como fazemos isso?
Ao nascermos, somos inseridos no contexto cultural e religioso da nossa família. Uma criança, por exemplo, que nasce na Índia, tem implantado em seu campo físico uma matriz de informação. Esta matriz é uma programação que faz com que esta criança se sinta confortável naquele nicho religioso e cultural a qual foi submetida.
Com o passar do tempo, se torna muito natural para ela toda a inclinação ao hinduísmo porque além dos pais e de todos os costumes culturais onde foi inserida, ainda existe a programação que a torna mais suscetível a aceitar os conhecimentos daquela comunidade.
O que normalmente acaba acontecendo é que esta criança vai crescendo rodeada por todos os dogmas religiosos e culturais e acaba ficando presa nas ideologias, nos costumes ancestrais da sua família, repetindo os mesmos hábitos, padrões, tendo os mesmos costumes, crenças e desenvolvendo um certo preconceito contra as demais filosofias existentes nos outros segmentos religiosos. Mas não era para ser assim.
Ela desconhece que permanecendo apenas no seu segmento religioso, não é possível acessar as demais partes que estão distribuídas nas outras religiões, que serviriam para ela completar o todo do conhecimento.
De modo geral, ela fica presa nas práticas devocionais da sua religião e não aprofunda no verdadeiro conhecimento que está acima desta primeira camada. A primeira camada e mais superficial de qualquer religião foi criada pelos homens e é composta pelas instituições, pelos dogmas, crenças, normas e todos os comportamentos e elementos que relacionam o homem ao espiritual. Mas o verdadeiro conhecimento não está nesta camada, e sim acima, em uma superior, pois o mesmo liberta e não aprisiona ou limita.
O conceito “camada acima” foi usado aqui para exemplificar, porque, na verdade é uma camada mais interna, mais aprofundada e não externa.
Entretanto, não basta apenas acessar a camada mais interna da linha religiosa na qual a pessoa está inserida. É preciso se manter no centro, como em uma estrela de 5 pontas, onde cada ponta é representada por uma vertente religiosa e percorrer cada uma delas, recolhendo o conhecimento e trazendo para o centro, ou seja, para dentro de si. Ao fazer isso, se tem acesso ao conhecimento que foi inserido em TODAS as grandes religiões, conseguindo, dessa forma, completar o grande bloco de conhecimento que outrora foi fracionado.
Com apenas parte do conhecimento, a pessoa avança, mas não cumpre e nem completa todo o percurso que deve percorrer para alcançar toda a informação. Ela tem que acessar todas as outras partes fragmentadas que formam o todo.
A ascensão, e possível encerramento desta existência aqui na Terra, só é possível quando a pessoa se liberta de todas as práticas devocionais e de tudo que a prende no seu sistema religioso e de dogmas e vai além. Ela extrai todo o conhecimento aprofundado que verdadeiramente lhe dá ferramentas para um novo entendimento e consequentemente a ampliação da consciência, compreendendo o sistema e se libertando dos padrões pessoais e os impostos pela sociedade.
Existem chaveiros em todas as portas e um preço a ser pago para cada acesso
Existem chaveiros em todas as portas e existe um preço a se pagar para cada acesso da informação. A pessoa estuda, lê livros, faz cursos, reflete, tenta entender, mas a consciência daquelas informações só é possível destravando o conhecimento contido nas lâminas de cristal que existem dentro de nós.
Precisa haver a vontade, a busca, o estudo, a persistência, a mudança dos hábitos e por meio de todo este movimento realizado pela própria pessoa é que se adquire a tomada da consciência por meio da abertura da folha de cristal correspondente.
O preço a ser pago, na maioria das vezes, é da energia vital. Quanto mais acessos, mais energia vital é consumida, porque exige da pessoa muito empenho e esforço. Todos sabemos que se não cuidarmos, podemos exaurir rapidamente essa energia e ficar fracos, doentes e até morrer prematuramente. Este é o preço.
É humanamente impossível completar todo o bloco do conhecimento em apenas uma encarnação, por isso encarnamos várias vezes, porque além do fator energia vital, ainda existe o fator tempo, uma vez que há uma expectativa de vida natural do ser humano.
A somatória do quantum energético individual e da expectativa de vida, resulta no potencial de progresso que se pode alcançar em uma existência.
Pode-se empregar técnicas e práticas diárias para a manutenção da energia vital e preservação dos campos físico, astral e mental proporcionando uma melhor possibilidade de aproveitamento da encarnação presente.
Novamente, o conhecimento é a base e a chave de tudo. Mas é o conhecimento que alcançamos quando nos despimos da devoção, das crenças e dogmas religiosos. Deve-se ir a fundo e extrair o verdadeiro conhecimento dos grandes mestres inseridos em TODAS as vertentes religiosas do planeta, sem preconceitos, nem separatismos, entendendo que o plano da Luz maior quando fragmentou o conhecimento e o distribuiu em todas as religiões foi justamente para levar o buscador a percorrer todo o caminho e fazer a unificação, pois como dizia o Mahavatar Sathya Sai Baba: “Há uma só religião, a religião do amor. Há uma só linguagem, a linguagem do coração. Há uma só raça, a raça da humanidade. Há um só Deus e ele é onipresente.”
Namaskaram
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