A singularidade da existência

Singularidade da existência

A existência é o movimento entre as polaridades opostas, sempre na busca do equilíbrio de energias aparentemente antagônicas, mas que se originam da mesma fonte. Nossa percepção é afetada por este movimento, e enquanto estamos imersos nos constructos existenciais, estamos sempre analisando se aquilo é negativo ou positivo. Ao fazermos isso, estamos percorrendo esta linha, executando este movimento entre os polos opostos da mesma realidade.

Este eterno movimento cria apenas um ponto de vista, e procuramos o equilíbrio nas extremidades. Nós nos deslocamos desse centro de controle e equilíbrio e, assim, percebemos somente partes da realidade, que ora julgamos ser boa, ora julgamos ser ruim. A questão é entender que, ao fazermos isso, limitamos a percepção da totalidade e dirigimos nossa atenção apenas para um aspecto da realidade.

Enquanto estamos neste movimento bipolar, nunca conseguimos atingir a singularidade da existência, porque acreditamos que esta singularidade irá nos levar ao limite da nossa existência e seremos sugados por um verdadeiro buraco negro, pois não conseguimos ver o outro lado.

O buraco negro é uma distorção espaço-temporal desta realidade, conectado a outro universo, e do outro lado existe um buraco branco. Neste momento, estamos do lado onde opera a ausência da luz, mas quando entendermos estes portais, buscaremos a singularidade para atravessá-lo e sair para nosso universo de origem. Do outro lado, veremos a permanência da luz como uma essência da existência.

A nossa sobrevivência deste lado depende de constructos artificiais, como o sol, que emite uma luz artificial, mas que garante que estejamos vivos neste planeta. E, como tudo deste lado, a própria existência é algo temporário; quando formos privados da luz do sol, deixaremos de existir. Mas, do outro lado, é o contrário: há uma luz eterna, um universo de luz, onde não existem sóis e estrelas. Os próprios habitats, ou planetas, são iluminados e emitem luz natural.

Mas, deste lado, não conseguimos compreender este espaço de consciência todo iluminado, porque estamos inseridos nesta polaridade, nesta dualidade de negativo e positivo. Os seres desta dimensão, também estão polarizados em energia feminina e masculina. Os seres da outra dimensão são unificados e expressam uma condição andrógena.

A razão para estes seres criarem este universo foi justamente para experimentar esta condição de dualidade. No entanto, o problema reside no fato de que o ser colocado neste ambiente procura mentalizar tudo ao seu redor para compreender e, dessa forma, acredita que racionalmente consegue sustentar esta existência, aderindo a um lado da polaridade e renegando o outro.

Assim, foram criados os aspectos mais densos desta dualidade. Alguns acreditam que devem buscar a luz, outros renunciam esta luz e abraçam a escuridão, mas é no ponto intermediário destas relações que a singularidade da existência se manifesta. É um ponto onde você percebe que não existe bem ou mal, pois estes conceitos estão nas extremidades.

Operando no extremo

O problema é que os seres estão sempre operando nos extremos, e se agarram a estes extremos criando suas convicções e crenças. Mas o próprio sistema de reencarnação, que é, na verdade, um sistema de realocação do ser dentro desta realidade, o coloca em diferentes pontos desta dualidade, ora masculino, ora feminino, para que possa experimentar os dois extremos desta equação.

Aqueles que percebem isso e atingem a singularidade, conseguem alcançar um estado de consciência em que podem passar pelos portais dos buracos negros sem serem dilacerados ou dissolvidos. Somente o ser que atinge a sua integridade de consciência consegue atravessar estes portais.

Dessa forma, o retorno à fonte exige que seja observado sempre o caminho do meio, como a verdadeira forma de equilíbrio. Não é renunciar aos extremos, mas é vivenciá-los e compreender seus aspectos. As experiências que os extremos proporcionam não podem, de forma alguma, afastar o ser do centro da sua essência.

O problema é que, quando ocorre a construção do ser, ele acredita cegamente que é aquilo que está manifestado. Não se vê como uma energia circular. Para estes seres, abandonar os extremos é abrir mão de parte da sua individualidade, e defendem estes pontos de vista como se fossem verdades absolutas.

Acreditar nos extremos é uma verdadeira ilusão, pois estes extremos são apenas arquétipos e não são para serem conquistados, mas para serem aprendidos. Eles não devem ser entendidos como um conceito em si mesmos, mas como uma energia que representa apenas uma parte do aspecto da existência.

O ser completo abraça todos os arquétipos; o ser inconsciente se fixa em apenas um, aquele que ele acredita que representa, em certo ponto, a sua força e masculinidade ou sua fragilidade e feminilidade. Ele não crê que pode exercer o papel de mãe e de pai, pois ele vê isso como extremos.

A verdadeira ascensão ocorre quando há o desapego destes extremos. Não é que o ser passa a ignorá-los; ao contrário, ele sabe da existência deles, ele sabe da polaridade, ele conhece os extremos, mas se mantém centrado num ponto de equilíbrio entre estes extremos. É neste ponto que reside a essência do ser, este é o ponto de singularidade cósmica: um ponto desprovido de julgamento e ponto de vista.

Mas aqueles que acreditam que os extremos são a realidade e o ponto mais forte onde devem se manter, estão longe de atingir esta singularidade, e precisam repetir todo o processo, agora no extremo inverso, quantas vezes forem necessárias, até que consigam ver a realidade cíclica do movimento energético.

O centro

Atingir este ponto central é atingir um estado de contemplação, abandonando os extremos e se unificando com a sua própria essência. Esta essência busca se reconectar com a essência que está do outro lado, do outro lado do portal, pois foi ela que se dividiu e lançou dentro deste universo parte de si. Agora ela emite sinais para que os seres possam captá-los e segui-los, até atingirem um ponto da singularidade energética de espaço-tempo.

Quanto tempo o ser pode ficar neste estado de contemplação? A resposta é: quanto mais livre de crenças e apegos, dogmas e preconceitos, mais tempo ele consegue ficar neste estado. Ele contempla toda a existência, todos os extremos, todas as diferenças, mas vê nisso tudo um equilíbrio que está por trás do véu da própria ignorância, da falta de conhecimento da humanidade.

É preciso ver que este constructo, este próprio universo, não é infinito e, de ciclos em ciclos, planetas desaparecem, sistemas solares são consumidos, outros são criados. Os ciclos se repetem, e é o próprio ser que se aprisiona dentro destes ciclos ao buscar viver sempre nos extremos da sua realidade falsa, sem conseguir sair.

Mesmo que, do outro lado, o seu eu, que ele chama de eu superior, esteja lhe mandando mensagens, ele não aprendeu a unificar o seu próprio campo energético (saiba mais sobre essa unificação), então precisa repetir as experiências várias vezes.

O problema é que cada ciclo condensa parte da energia deste ser, então, em determinado momento, este ser possui fragmentos em vários ciclos temporais, que vocês chamam de eus. Na verdade, são vocês mesmos presos em linhas temporais diferentes.

Então, vocês descobriram terapias, processos, técnicas que podem ser usadas para resgatar esses fractais. O que vocês estão resgatando é apenas a ENERGIA, parte da sua própria energia que ficou presa nesta linha temporal.

Realidades sobrepostas

Vocês poderiam perguntar se isso é o passado. Não, pois todos os ciclos estão acontecendo neste mesmo momento. Se não fosse assim, seria impossível o resgate. Quando vocês atingirem este estado de consciência, terão uma grande surpresa, verão que as dimensões não existem; só existe um ponto, onde todas as frequências se manifestam.

Quando aumentamos e expandimos nossa consciência, começamos perceber estas outras frequências e compreendemos que elas estão AQUI, não estão longe; são como realidades sobrepostas em um mesmo ponto.

Com a expansão de consciência, o ser consegue ver essas outras frequências. São estes seres que veem espíritos, extraterrestres, naves, outros mundos, outras realidades (para entender mais sobre este assunto, adquira o livro “Chaves da Consciência”), mas elas estão todas aqui . Quanto mais inconsciente, mais o ser acredita que essas dimensões estão a anos-luz de distância.

Sirius é a própria Terra, Plêiades existe em um plano dentro da própria Terra, assim como todas as outras constelações e sistemas. Por isso, quando vocês lançam sondas no espaço, elas não encontram nada além do vazio, porque elas estão operando dentro desta frequência do campo da Terra. Para que elas percebessem outras realidades, teriam que ter programações específicas.

É como dizer que todo o sistema solar de vocês está em uma determinada frequência, e tudo o que poderá ser visto com as sondas são os planetas, as estrelas e um grande espaço escuro, tudo na mesma frequência e na mesma densidade. Essa sonda precisaria ter um processador quântico para utilizar seus sensores em várias frequências, então, ela registraria outros seres, outros universos, outras realidades.

Este é o mesmo processo da consciência: vocês vão expandindo a consciência, o que significa que vão criando aberturas que possibilitam a percepção de outras frequências, ou seja, de outras realidades coexistindo no mesmo espaço. Pois a noção de espaço-tempo é uma variável deste universo; sim, ela é relativa, porque ela sofre uma distorção, mas não é como se acredita – a distorção provocada por um campo gravitacional; são distorções magnéticas.

Somos nós!

No exercício de imaginação, tentem ver um futuro em que vocês já dominem a tecnologia da viagem espacial. Vocês vão terraformar Marte, Vênus, Júpiter e, depois de 1 milhão de anos, aqueles que estiverem na Terra vão acreditar que existem marcianos, venusianos e jupiterianos, que, na verdade, são humanos que foram para lá e sofreram mutações.

Por mais que se tente terraformar um planeta, sua posição faz com que receba um campo energético, magnético do próprio sol, diferente do campo da Terra. Então, sim, depois de 1 milhão de anos, os seres serão diferentes.

Agora, se eu lhes disser que isso já aconteceu? Quem destruiu Marte? Os próprios seres que agora querem voltar para lá. Mas colonizar outros planetas não é um sinal de evolução, é simplesmente um movimento de conquista tecnológica. A verdadeira expansão da consciência retira o ser deste universo. Você não quer ir para Marte ou para Vênus, você quer atingir este estado de singularidade e atravessar o portal, para o seu verdadeiro universo, onde reside o seu duplo.

Vocês percebem agora como este universo é um verdadeiro jogo? É como no jogo de tabuleiro chamado “War”, onde o objetivo é conquistar outros países, mas, no final, você percebe que continua na Terra. Conquistar outros planetas é a mesma coisa, no final, perceberão que estão no mesmo universo e que as questões existenciais continuarão, que os conflitos continuarão, que a busca pelo poder continuará. Então, vocês percebem que a evolução tecnológica não é a solução.

A tecnologia é apenas uma ferramenta que permite executar tarefas que, em outros universos, vocês fariam normalmente, mas aqui, devido à densidade e à dualidade, não conseguem. É apenas isso.

É sempre mais do mesmo: sistemas e padrões, projetos repetindo a história, agora com uma nova roupagem, um pouco mais brilhante, mas isso é só a casca, a casca do ovo. Ao quebrar esta casca, você encontrará a mesma substância. Vocês só estão dourando a pílula.

Por isso, é importante o conhecimento, cada vez expandir o conhecimento. Vocês precisam se manter à frente dessa evolução tecnológica para não serem engolidos por ela. E, para aqueles que acham que o transumanismo é uma grande novidade, lembrem-se que no universo já existem androides, humanoides robóticos, todos os seres techies, que agora vocês estão tentando recriar aqui.

Se eles já existem, é porque a história está se repetindo.

** Estamos preparando um material para apoiar cada um de vocês na jornada de reconexão com sua hierarquia interior e seu Eu superior. Para aqueles que escolherem embarcar neste processo, ofereceremos ferramentas práticas para facilitar essa transformação.

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